sexta-feira, 3 de julho de 2009

O inferno virou paraíso

1° de julho de 2009… Há tempos um dia não demorava tanto a passar.

Na cidade de São Paulo, a ansiedade se misturava ao ar, como é de se imaginar que tenha sido em todo o Brasil, pois quando ele joga até os dias mudam de cor e se tornam, como num filme antigo, preto e brancos.

Quando enfim o relógio marcou 21h45, uma nação aguardava convicta e atenta o momento de um gigante adentrar o campo para sacramentar a sua volta, honrar a sua história e dar um basta nas injúrias e calúnias que atentaram contra as suas cores.

Logo que apontou no Beira-Rio (de lágrimas), o gigante tratou de confirmar quem era e ainda é o verdadeiro campeão de fato, direito e moral, por isso, conhecido como o campeão dos campeões.

Não tardou mais do que vinte minutos para Jorge Henrique, de cabeça, marcar o primeiro gol do Timão e desestabilizar o já exânime Internacional, que ainda tentava hostilizar o alvinegro, fosse na catimba de alguns atletas, fosse na pressão sobre o árbitro, de alguma forma pretendiam conquistar uma vantagem que diminuísse a disparidade técnica entre ambos.

Os colorados queriam cumprir a promessa de tornar o Beira-Rio um inferno para o Corinthians, mas, fria como o clima de Porto Alegre, a equipe alvinegra não se intimidou, tratou logo de fazer o segundo, um golaço de André Santos, que foi a derradeira pá de cal não só no adversário, mas também em todas as mentiras anteriormente proferidas.

Ronaldo teria feito o terceiro, mas, como não era necessário, desperdiçou a chance de ampliar, aos trinta minutos de “pelada”, por tentar enfeitar e passar a bola entre as pernas do goleiro Lauro, que caiu bem para defender.

Na segunda etapa, o Corinthians só administrou o resultado até que André Santos, o melhor em campo no primeiro tempo, teve o azar de cortar uma bola que foi parar no meio da área e deu condições para o adversário marcar e, com esperança de cair de pé, empatar logo em seguida. Problema nenhum, era preciso muito mais para superar o Timão e D’Alessandro sabia disso, então, na ausência de futebol resolveu mudar de esporte, agora era boxe ali. Nada adiantou, aliás, só piorou, pois o capitão William, ao ignora-lo, acabou por devolver o bobo portenho ao seu devido lugar: fora de cena. O mesmo fez o Corinthians com aquele que, apesar de não ter porte, um dia tentou ser seu rival.

No final das contas, parece mesmo que a bola pune e o Brasileiro de 1976 foi cobrado com juros e correção monetária. Quem sabe agora, após o choque de realidade, o Internacional esteja ciente de suas fronteiras e com a mente voltada ao Grêmio, que é o seu único rival, por uma questão de localidade.

Quanto ao gigante, metade da nação já sabia, a outra, anti-corinthiana, se fechava os olhos foi obrigada a abri-los no dia 1° de julho deste 2009, pois o Coringão, definitivamente, voltou!

Parabéns pelo Tri, Sport Club Corinthians Paulista!

A Libertadores nos espera no ano do centenário…


O Coringão voltou, só lhes resta chorar!


Loucos por ti e por tri, Corinthians!


O campeão dos campeões. AQUI É CORINTHIANS!



texto retirado do blog da Larissa -camisa 1- http://larissabeppler.wordpress.com/

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